Gosto da brisa leve que o mar me traz.
Lavo meus pés em águas cristalinas
deixando em mim sensação de paz...
Gosto do cheiro que o mar me traz.
O sol aquece minha alma e
Relembra você e do que foi capaz...
Gosto do sabor que o mar me traz.
Aconchego,carinho e doçura
que somente você me faz...
Mas o mar tem tormentas, ondas e furor...
Some com tudo, jóias, lembranças e amor...
Acorrenta o pescador e seu peixe,
Leva-os ao fundo, sem rede,
deixando pobre almas com sede...
Mas gosto de tudo que o mar me traz...
Mesmo acorrentada, com sede e ao fundo
Me trouxe você e seu sabor fugaz...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Estranho Amor
Amor estranho amor...
Onde estás que não respondes?
Por trás de estrelas e no infinito
Nem sequer se sabe onde...
Amor estranho amor...
Permitiu que de ti provaste
Para abandonar-me depois
Suave brisa contigo levastes
Deixando rastros de luz...
Amor estranho amor...
Te encontro na curva do caminho
Sem dó, piedade ou dor.
Te encontro na curva do caminho
Enchendo teus lábios de amor...
Onde estás que não respondes?
Por trás de estrelas e no infinito
Nem sequer se sabe onde...
Amor estranho amor...
Permitiu que de ti provaste
Para abandonar-me depois
Suave brisa contigo levastes
Deixando rastros de luz...
Amor estranho amor...
Te encontro na curva do caminho
Sem dó, piedade ou dor.
Te encontro na curva do caminho
Enchendo teus lábios de amor...
Metametade
Metade de mim sou eu, a outra metade também.
Metade de mim é bem, a outra me faz refém.
Refém do medo de te perder,
Refém do medo de não mais te ver,
Refém do medo de te esquecer...
Metade de mim sou eu, a outra metade também...
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Mar de Rosas
O sol reflete na areia
Parte de minha vida.
E nesse reflexo,
Vejo com clareza quem fui
E quem definitivamente ainda sou.
Parte de mim mira o horizonte
E parte de mim se reparte...
Quebra-se em pedaços pequeninos
Que insistem em se juntar.
Vão e voltam nas ondas do mar,
Juntam-se e se isolam
Feito pedras a rolar.
A areia é quente muitas vezes.
Arde e queima deixando vestígios.
Vestígios os quais insisto em apagar...
O vento sopra como uma leve brisa
Servindo para amenizar as dores de uma alma triste,
Mas que suavemente recobra-se,
Refaz-se, sem ao menos eu tentar...
O dia está chegando ao seu fim
E o mar me traz você, que surge do infinito,
A me procurar...
Os olhos de minha alma
Persistem em não acreditar
Que o dia pode ser lindo sim,
Mesmo com o sol ardendo em febre...
Mesmo que ele tenha fim.
Mesmo que a noite cubra todos os amores da Terra.
Ainda que me afogue nesse mar de rosas,
Ainda que me falte o ar...
Mesmo que me falte tudo, tudo,
Você, você jamais pode me faltar...
O sol voltará amanhã, eu sei.
Arderá novamente, também sei.
Mas entendo agora, que o caminho a trilhar,
Esse, esse pelo menos eu tentei...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Esperança
Desde pequenos, aprendemos a observar que aquele bichinho verde, do qual tínhamos medo, não se devia matar. Uma, porque era inseto, e como tal, filho de Deus. Outra, porque significava para os adultos, e nós crianças por extensão, a tão cobiçada esperança.
Pois bem. Que a esperança é a última que morre, todos sabemos. Afinal, quando a gente se vai, ela nos pronuncia o derradeiro adeus.
O que nos enche de alegria os corações talvez, seja o fato de um bichinho verde, de proporções tão ínfimas, seja a representação de algo tão maior, que devemos cultivar em meio a tantas desgraças pessoais, tantas idas e vindas sem fim, tantas amizades quebradas ao longo de um tempo , tantos amores perdidos, tantas perdas...
Pois que esse bichinho verde continue a nos acompanhar até o fim de nossos dias, até que fechemos os olhos, até que vejamos Deus em sua real essência.
Que cheguemos ao fim de tudo, e saibamos que absolutamente tudo valeu à pena.
Que nossa alma nunca se perca que nosso espírito encontre a paz que precisa para vivermos bem com todos e com nós mesmos.
Que quando cheguemos a casa, nossos corações se encham de alegria por encontrarmos nosso porto seguro.
E que esse nesse porto, aportem quantos navios forem necessários para uma grande viagem. Viagem da qual não nos podem furtar, pois já estamos de malas prontas.
Que esse bichinho verde, que aparecia bem mais na minha infância, é verdade, dê o ar de sua graça quando em vez, para que eu me lembre de como era fácil ter medo dele e, ao mesmo tempo, querê-lo sempre à frente de minha vida...
Pois bem. Que a esperança é a última que morre, todos sabemos. Afinal, quando a gente se vai, ela nos pronuncia o derradeiro adeus.
O que nos enche de alegria os corações talvez, seja o fato de um bichinho verde, de proporções tão ínfimas, seja a representação de algo tão maior, que devemos cultivar em meio a tantas desgraças pessoais, tantas idas e vindas sem fim, tantas amizades quebradas ao longo de um tempo , tantos amores perdidos, tantas perdas...
Pois que esse bichinho verde continue a nos acompanhar até o fim de nossos dias, até que fechemos os olhos, até que vejamos Deus em sua real essência.
Que cheguemos ao fim de tudo, e saibamos que absolutamente tudo valeu à pena.
Que nossa alma nunca se perca que nosso espírito encontre a paz que precisa para vivermos bem com todos e com nós mesmos.
Que quando cheguemos a casa, nossos corações se encham de alegria por encontrarmos nosso porto seguro.
E que esse nesse porto, aportem quantos navios forem necessários para uma grande viagem. Viagem da qual não nos podem furtar, pois já estamos de malas prontas.
Que esse bichinho verde, que aparecia bem mais na minha infância, é verdade, dê o ar de sua graça quando em vez, para que eu me lembre de como era fácil ter medo dele e, ao mesmo tempo, querê-lo sempre à frente de minha vida...
Carta a um Desconhecido
Perambula pela rua, sem teto e sem chão,
Ninguém o olha, ninguém o vê...
Dorme ao relento, sob as estrelas,
esquece o passado e implora por pão.
Seu corpo doente, caído e escondido,
revela o presente infamante...
Suas mãos sempre frias, recolhem seu rosto
amargurado e perdido...
A noite e o dia, são seus melhores amigos.
A esquina, seu cobertor...
Todos passam e o ignoram,
tentando esconder sua imensa dor...
Mas há aquele que nunca o esquece.
Não se apresenta, nem adormece.
Acompanha-o em suas viagens,
qual estrela pequenina e brilhante
que vibra contente e lhe dá outra chance.
Chance de viver, andar e de ser
um irmão como outro,
como eu ou você.
Ele não sabe, nem desconfia,
que é alma querida , apesar de demente...
Traz consigo uma chama pra lá de contente,
Que o faz caminhar mesmo errante,
Em sua evolução, sempre constante...
Ninguém o olha, ninguém o vê...
Dorme ao relento, sob as estrelas,
esquece o passado e implora por pão.
Seu corpo doente, caído e escondido,
revela o presente infamante...
Suas mãos sempre frias, recolhem seu rosto
amargurado e perdido...
A noite e o dia, são seus melhores amigos.
A esquina, seu cobertor...
Todos passam e o ignoram,
tentando esconder sua imensa dor...
Mas há aquele que nunca o esquece.
Não se apresenta, nem adormece.
Acompanha-o em suas viagens,
qual estrela pequenina e brilhante
que vibra contente e lhe dá outra chance.
Chance de viver, andar e de ser
um irmão como outro,
como eu ou você.
Ele não sabe, nem desconfia,
que é alma querida , apesar de demente...
Traz consigo uma chama pra lá de contente,
Que o faz caminhar mesmo errante,
Em sua evolução, sempre constante...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Coração Vagabundo
Corações em pedaços
Armodaçados em laços
Criados em cacos
Mordidos por lábios...
Lábios que devoram
a alma sentida, a pele sofrida
de tanto amar.
Amar quem não te ama,
Amar porque se ama,
Amar por amar...
Armodaçados em laços
Criados em cacos
Mordidos por lábios...
Lábios que devoram
a alma sentida, a pele sofrida
de tanto amar.
Amar quem não te ama,
Amar porque se ama,
Amar por amar...
Assinar:
Postagens (Atom)