No azul de minha alma
escrevo laços de desdém.
Há muitos rumos e caminhos
e no fim, não há ninguém.
Sigo estrada afora
desejando nuvens alcançar
Retirante do destino
tenho a lua a adorar.
Matizes de várias cores
adornam meu destino ao léu
Seguem comigo em agruras
voando lentamente ao céu.
Destino, destino, que tu fazes assim?
Criando imagens e viagens,
sempre a zombar de mim?
Vou seguindo de mansinho
levando comigo o caderno
anotando em cada esquina
pinceladas do eterno...
Nenhum comentário:
Postar um comentário